amo-te


epá, não consigo mais esconder isto. amo-te, amo-te por tudo, por bem e mal. amo-te, e é tão difícil te amar em silencio, e tão difícil sofrer em silencio, estar a pensar em tudo e pensar e mentalizar que acabou. amo-te, só de pensar na nossa musica, amo-te só de olhar as nossas fotografias, amo-te só por ver os teus desenhos colados no meu quarto, amo-te só por me por a pensar nos nossos segredos, amo-te só por seres tu, amo-te pelo que fizeste e pelo que não chegas-te a fazer. e eu sei que não te posso prender a mim. desististe. desististe de mim, de nós. desististe com medo que eu o fizesse antes, ou que quando o fizesses depois fosse demasiado tarde. nem pensaste na hipótese de resultar, de não haver desistências nem cobardias. não pensaste na hipótese de eu te amar demasiado para te fazer sofrer. simplesmente desististe, como se o que tínhamos não valesse a pena. como se não fôssemos dignos de uma oportunidade.e o pior é que não te posso dizer isto, o pior que eu vivo com este sentimento pegado a mim, o pior que odeio-me por ainda sentir este sentimento e de me sentir culpada por tudo. só quero, que o dia de dizer ao mundo inteiro que já NÃO sinto nada por ti, chegue mais rápido possível, porque já não aguento mais, este sentimento me sufoca, não tenho culpa, são sentimentos.

agora liberta-me da tua presença ausente, liberta-me desta saudade, desta ansiedade daquele dia que volte a ouvir a tua voz, desta tua vida que nunca foi nossa(..)

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